Centenas de pessoas desistem de seus projetos por medo de errar. Se você também já deixou algo de lado por isso, chegou a hora de entender como dar um basta nisso.
Antes de tudo, é necessário compreender que, apesar de o medo ser um recurso natural do cérebro para nos proteger, em excesso, ele paralisa.
Isso porque ele bloqueia nossas ações e nos impede de realizações pessoais e profissionais importantes para o nosso desempenho e sucesso na vida.
Por isso, saber como evitar a paralisação pelo medo de errar é essencial para alcançar os nossos propósitos de vida.
Para vencer esse terrível sentimento, continue lendo para entender como diminuir aquela inquietação que surge só de imaginar que algo possa dar errado.
Quais são os nossos principais medos?
No livro A Lei do Triunfo, Napoleon Hill descreve seis categorias de medo. Todos eles, de alguma forma, alimentam o medo de errar. Veja quais são:
- medo da velhice
- medo da morte
- medo da doença
- medo de perder o amor de alguém
- medo da pobreza
- medo da crítica
Entender esses medos ajuda a reduzir o impacto deles em nossas ações. Na verdade, ele reduz a ansiedade que sentimos diante do risco de fracassar.
Neste outro artigo, falo um pouco sobre o sentimento paralisante do medo. Leia as três lições que podemos tirar da história de Davi e Golias.
A verdade é que conhecer esses medos pode nos ajudar a enfrentar situações desafiadoras com mais coragem e determinação. Vamos aprender mais sobre isso.
O medo da crítica paralisa as pessoas
Entre todos os medos, o da crítica talvez seja o mais forte porque ele gera ansiedade, insegurança, autossabotagem e nos impede de aproveitar oportunidades.
É um sentimento terrível que nos bloqueia.
Geralmente isso acontece quando:
- precisamos apresentar um trabalho
- queremos dar uma opinião importante
- Temos que nos expor em público.
E para superá-lo, precisamos desenvolver nossa autoconfiança. Para isso, confira a seguir duas estratégias para lidar com esse medo:
Como superar o medo de errar?
1. Enfrente os traumas com coragem
Todos nós carregamos marcas da infância. Infelizmente, alguns traumas afetam profundamente nossa autoestima e alimentam o medo de errar.
Você pode enfrentar esse trauma de duas maneiras. A primeira é treinando toda vez que precisar se expor em público. Para isso, crie um pequeno roteiro, treine na frente do espelho, imagine-se diante da pessoa ou plateia.
Nosso cérebro não sabe o que é real ou não. Por isso, treinar em um ambiente sob o seu controle, pode ser o caminho perfeito para superação de traumas.
Agora, se você sempre recua diante de um desafio, é melhor procurar ajuda profissional. Essa é uma atitude madura e responsável, especialmente em casos extremos de insegurança.
Mas lembre-se de que a prática diminui a força paralisante do medo e fortalece a autoconfiança.
2. Pratique a humildade
A humildade nos ensina a aceitar erros como parte do processo. Por isso, pare de se comparar com os outros, afinal, cada um tem seu tempo e sua trajetória.
O melhor mesmo é reconhecer os próprios limites e assumir que está aprendendo. Essa atitude desperta autocompaixão e reduz a autocrítica.
Aqui vão algumas atitudes práticas:
- Agradeça aos pensamentos críticos e retome o controle das emoções.
- Compartilhe seus projetos com pessoas que te apoiam.
- Evite mostrar seu trabalho a quem costuma te desvalorizar.
Agindo assim, com o tempo, você vai perceber que críticas maldosas não definem o seu valor.
Medo da velhice, da morte e da doença
Não é bom desperdiçar nosso tempo e energia com preocupações fora do controle. Pensar demais, por exemplo, na morte, na velhice ou em adoecer nos tira do presente.
Esse tipo de pensamento esgota nossa energia vital, pois nos faz sofrer por antecipação. A solução para esse tipo de lembrança é compreender que a vida acontece hoje.
É aqui, neste momento, que criamos memórias, tomamos decisões e vivemos de verdade.
Invista um tempo do seu dia para agradecer pelo que tem, pelo que conquistou e pelo que ainda realizará.
E quanto ao medo de adoecer?
Mude o foco. Assim, ao invés de evitar doenças, busque viver com mais propósito.
O importante é não tratar a saúde como obrigação. Pelo contrário, veja-a como meio para realizar sonhos como viajar, estudar, ter filhos, amar… tudo isso exige vitalidade.
Sempre que possível participe de atividades que tragam sentido. Pessoas engajadas em ações sociais, por exemplo, adoecem menos e vivem com mais propósito.
Por fim, se sua família tem histórico de doenças, adote novos hábitos. Talvez um problema que considere hereditário seja fruto de uma má alimentação ou hábitos nocivos à saúde.
Por isso, foque em reeducar sua mente e seu corpo e direcione sua atenção para a vida.
Medo de perder o amor de alguém
Esse medo, muito comum, revela carência, baixa autoestima e apego. Não é amor. É, na verdade, dependência emocional disfarçada.
Isso porque o amor de verdade começa dentro de nós. E assim, quando nos amamos, deixamos de esperar do outro aquilo que falta em nós.
Portanto, se quisermos viver relacionamentos mais saudáveis, devemos trabalhar, em primeiro lugar, as nossas emoções. Para isso devemos:
- Curar traumas antigos
- Romper com o sentimento de rejeição
- Assumir sua parte como adulto em um relacionamento
- Dar a nós mesmos o amor que esperamos receber.
Resolvendo esses desafios, sentimos mais o nosso autovalor – o medo de errar nos relacionamentos diminui.
Medo da pobreza
A pobreza existe, disso ninguém tem dúvida. Porém, o medo constante da escassez nos prende.
A questão é que quando focamos apenas no que falta, deixamos de enxergar o que temos. Daí, arriscamos a ser tomado pela inveja e ingratidão que são sentimentos que nos desconectam da abundância.
O segredo está em valorizar o agora, aquilo que você já tem como:
- Sua força de trabalho
- Seu conhecimento
- Suas ideias
- Sua fé e sua coragem.
Quando se trata de energia de vida e fartura, tudo isso é riqueza. Por isso, se você acredita que pode, encontrará um caminho.
Por outro lado, se foca no que te falta, o medo da pobreza enfraquece suas possibilidades, aumentando as limitações.
Supere o medo de errar e avance com coragem
Você agora compreende basicamente tudo o que precisa sobre o medo de errar. A sua parte é não esperar a coragem aparecer, mas analisar a origem e enfrentá-lo com os recursos que já tem.
Lembre-se: a ação vence o medo. E errar faz parte do processo de crescer, aprender e vencer.
E você, sente que o medo de errar está te impedindo de agir?
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