Centenas de pessoas desistem de seus projetos por medo de errar. Se você também já desistiu de algo por esse motivo, neste artigo, vamos conversar um pouco sobre esse assunto.
Apesar de o medo ser um recurso do cérebro para nos proteger dos perigos, em excesso, ele pode nos impedir de realizar nossos objetivos.
Por isso, saber como evitar que o medo de errar nos paralise, é um dos caminhos para realização pessoal e profissional.
Então, continue lendo para entender como diminuir aquela inquietação desagradável que sente, só de imaginar que algo possa dar errado.
Conheça quais são os nossos principais medos
No livro, “A lei do triunfo”, Napoleon Hill, dedicou um capítulo inteiro para descrever seis categorias de medo que nos impedem de avançar na vida. São eles: o medo da velhice, da morte, da doença, de perder o amor de alguém, da pobreza e da crítica.
Conhecer cada um deles pode diminuir a lente de aumento que o medo de errar produz sobre as nossas percepções e emoções. Por isso, logo abaixo, você os conhecerá e a partir desse conhecimento, poderá superar qualquer medo que tente atrapalhar o seu sucesso.
Afinal de contas, o nosso potencial se desenvolve quando temos segurança, fé e confiança em nós mesmos. Se deseja superar esse desafio, confira abaixo algumas reflexões que trouxe neste artigo, sobre cada um desses possíveis medos.
O medo da crítica paralisa as pessoas
Começando pelo pior deles, o pavor da crítica, é o que mais fortalece o medo de errar. Dos cinco que conversamos a seguir, esse é o mais prejudicial. Ele é o que realmente paralisa as pessoas, profundamente.
Isso porque ele gera um sentimento de ansiedade e de insegurança devastador. Em geral, o sentimos quando:
- Nos expomos a possíveis avaliações ou julgamentos negativos dos outros;
- Precisamos apresentar um trabalho;
- Desejamos dar uma opinião:
- Precisamos fazer uma apresentação em público, entre outros.
Ele se torna, por isso, uma barreira para o desenvolvimento pessoal e profissional por nos impedir de aproveitar oportunidades e experimentar novos desafios.
Para superá-lo é necessário lembrar que, apesar de vivermos sujeitos a críticas, não devemos permitir que elas nos impeçam de agir. Para superá-la, confira abaixo, duas estratégias que separei para você.
1. Diminua o medo da crítica com origem nos traumas
Não existe um ser humano, sequer, que não carregue consigo algum trauma ocasionado na infância. Afinal, a vida é um processo repleto de bons e maus acontecimentos e isso faz parte do nosso desenvolvimento.
Assim, uma das maneiras de amenizar alguns sofrimentos, é se posicionar para enfrentar os problemas. Para isso, se necessário, procure ajuda de especialistas.
Mas caso precise se expor em alguma atividade, procure mentalizar ou treinar antes. O estudo e a prática aumentará a sua autoconfiança, diminuirá, portanto, o sentimento de medo que gela, que paralisa.
2. Seja humilde para diminuir o medo de errar
Você nasceu para vencer, mas os outros também, por isso evite as comparações e perfeccionismo.
A melhor maneira de superar os desafios da vida, é reconhecendo nossos limites, compreendendo que estamos em constante processo de aprendizagem. Dessa maneira, nos tornamos mais humanos e mais vulneráveis. Daí, despertamos a empatia dos outros e diminuímos nossa autocrítica.
Portanto, buscar a humildade é uma das ferramentas mais poderosas para superar o medo da crítica. Para facilitar essa prática, siga alguns destes passos:
- Aprenda a silenciar a sua mente crítica, agradecendo-a pela informação e tomando as rédeas de suas emoções
- Encontre pessoas que possam se interessar pelo seu projeto e mostre a elas
- Procure treinar a sua apresentação para aumentar a sua segurança
- Evite mostrar seu trabalho a pessoas com o hábito de te diminuir e desvalorizar seus esforços.
Essas são estratégias simples para fortalecer sua autoimagem e autoestima, com o tempo, as críticas alheias não te afetará tanto.
Medo da velhice, da morte e da doença
Vamos seguir conhecendo os outros medos, você vai perceber quantas bagunças sem sentido, atrapalham nosso desempenho.
O medo da velhice, da doença e da morte, estão, de certa forma, fora do nosso controle. Diversas pessoas perdem oportunidades incríveis devido a esses três medos. Elas passam tempo demais ausente do tempo presente, imaginando o que será da vida delas, quando envelhecerem, adoecerem e morrerem.
Esse excesso de preocupação as impede de desfrutar o momento em que estão vivenciando. Assim, ao invés de sorrir, abraçar, amar e acolher, elas passam tempo reclamando de situações inexistentes. Dessa maneira, desperdiçam à toa, suas energias de realização.
Sobre a morte, por exemplo, não temos controle. Afinal de contas, sabemos o dia em que nascemos, mas desconhecemos o nosso dia de partir. Todavia, a vida está na eternidade do hoje.
Logo, o ideal é vivermos o presente da melhor maneira possível, sempre agradecendo pelas oportunidades que nos são propostas, sejam elas boas ou ruins.
Quanto ao medo de envelhecer, é uma incoerência das nossas emoções, não acha?
Porque se não desejamos morrer, precisamos aceitar o alongar dos anos de nossa existência. Talvez, esse medo seja consequência da perda da jovialidade e força. É possível diminuir esse sentimento cuidando melhor da saúde como veremos a seguir.
O que fazer para diminuir o medo de adoecer?
O primeiro ponto é não pensar em tratar doenças apenas para evitá-la, mas como recurso para realizar atividades que te façam sentir vivo, como:
- Viajar;
- Casar e ter filhos;
- Fazer uma faculdade;
- Conhecer pessoas.
Isso porque quando colocamos o foco na doença, desperdiçamos energia para realizar atividades de pessoas saudáveis e vivas.
Assim, a melhor maneira de vencer o medo da doença, é se tornar emocionalmente útil.
Pessoas que participam de trabalhos voluntários e sociais, por exemplo, se sentem mais saudáveis que as que não ajudam outras pessoas.
Portanto, se voluntariar para ajudar em hospitais, abrigos para idosos, projetos artísticos e esportivos é uma boa alternativa para manter a saúde emocional e física.
Pense que, muitas vezes, o nosso medo de morrer, envelhecer e adoecer, tem relação com nossa ausência de utilidade para o mundo.
Por fim, caso sua família sofra com doenças hereditárias, procure conhecer o estilo de vida, modo de pensar e agir de vocês. A partir daí, comece um processo de autoeducação para mudança de hábitos destrutivos.
Lembre-se de que direcionar nossos pensamentos e ações para a vida é essencial para aumentar nossa energia e vitalidade
Como superar o medo de perder o amor de alguém
O medo de perder o amor de alguém tem relação com a nossa autoimagem, expectativas sobre o outro e ao apego.
Quando vivemos o amor em sua maneira plena, experimentamos experiências simples e, ao mesmo tempo, incrivelmente libertadoras. O amor é um sentimento único, não saí do outro para nós, mas de nós mesmos para o outro.
Quando não, o que sentimos é insegurança e medo de perder. Por isso, passamos a exigir demais e doar de menos. Geralmente, isso é uma característica de falta de amor-próprio, baixa autoestima e escassez.
Assim, se deseja mais segurança em um relacionamento, primeiro aprenda a se amar. Para isso, procure ajuda para:
- Resolver seus traumas de infância;
- Se desvincular emocionalmente do sentimento de abandono, rejeição e exclusão;
- Ser adulto suficiente para assumir e lidar com um relacionamento a dois;
- Parar de cobrar do outro o que ainda não sente por você mesmo.
Isso porque cuidando de suas emoções, eliminará a falsa percepção de si, diminuirá a expectativa sobre o outro e aumentará a sua confiança.
Medo da pobreza
A pobreza faz parte de um sistema universal, não sabemos quando começou, mas sabemos que ela existe. No entanto, dar atenção ao que nos falta fortalece muito o nosso medo de agir.
Afinal de contas, com o foco tão enraizado nas memórias de escassez, mal percebemos a abundância do universo e, por isso, não agimos.
A verdade é que, a pobreza é fruto do egoísmo, da avareza, da ganância, das destruições e das autodestruições humanas.
Não há dúvida de que nessa condição, temos injustiças no mundo e ao nosso redor. Produzimos, assim, sentimentos de inveja e de ingratidão, fortalecendo, portanto, o medo da pobreza.
Por isso, não importa o quanto você deseja mudar sua situação, se essas memórias e comportamentos fazem parte dos seus pensamentos, mais pobreza produzirá para sua vida.
Então, o primeiro passo para diminuir o medo da pobreza é focar no que já possuímos, considerando que temos o que necessitamos para o dia.
Na verdade, o que temos agora é o nosso tesouro, é o ar que respiramos, é o fruto do nosso trabalho, a nossa força.
Todos os dias temos o hoje, esse instante, o agora.
É neste lugar, portanto, que acontecem as transformações. É neste momento, único, que devemos realizar nossos projetos para a vida.
Se compreender isso, verá que só é possível sair da pobreza quando conseguimos gerar abundância interna e resultados externos. Para isso, devemos usar o poder do agora.
Espero que com essas informações você possa superar a paralisia que o medo de errar te ocasiona.
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